domingo, 17 de junho de 2012

resumo dos 4 nados

Quatro Estilos

Nado Crawl
Este nado é o mais rápido. O nadador se movimenta com o abdome voltado para a água: a ação das pernas se faz em golpes curtos e alternados, no plano vertical à superfície. O movimento dos braços também é alternado, de tal forma que um comece a puxar a água imediatamente antes que o outro termine de fazê-lo. Quando um dos braços está fora da água, o nadador pode virar a cabeça para respirar desse lado. Quanto maior o número de braçadas, maior o rendimento.
Nado de Costas
Este nado , o nadador permanece todo o percurso com o abdome voltado para fora da água. A batida de pernas é semelhante à do Crawl. Os braços alongam-se por sobre a cabeça alternadamente entram na água passando junto à orelha, com a palma da mão virada para fora, de tal forma que o dedo mínimo seja o primeiro a penetrar na água. Em seus movimento até o quadril, o braço empurra a água e impulsiona o corpo na direção contrária.
Nado de Peito
Este é o mais lento dos estilos, é executado com o corpo e os braços estendidos, as palmas das mãos voltadas para fora e o rosto dentro da água. As pernas são trazidas para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos , enquanto os braços se abrem e recolhem à altura do peito. em seguida, as pernas são impelidas para traz, para impulsionarem o nadador, num movimento parecido com o da rã,ao mesmo tempo em que os braços são estendidos para frente. A inspiração de ar é feita no final da puxada do braço, quando o nadador ergue a cabeça para fora da água.
Nado Golfinho (Borboleta)
Este estilo surgiu como uma variação do nado de peito, em que os braços eram lançados à frente por cima da água. O estilo foi criado em 1935 pelo americano Henry Myers. A partir de 1952, por determinação da Federação Internacional de Natação Amadora(FINA), passou a ser prova específica,com a adoção de um movimento simultâneo e sincronizado dos pés, no plano vertical, o que aumentou a velocidade e deu origem ao estilo que atualmente é chamado de golfinho.
Tipos de Competições
Nos jogos olímpicos há provas de nado livre nas distâncias de 50, 100, 200, 400, 800m (só para mulheres) e 1500m (só para homens); provas de 100 e 200m , nos nados de costas, peito e golfinho;provas Medley (quatro estilos) individuais de 200 e 400m; revezamento 4 x 100 e 4 x200 (só para homens) em nado livre; e revezamento Medley 4x100.
Fora de competições olímpicas, disputam-se outras três provas de nado livre: 1500me revezamento 4x200 nado livre (mulheres) 800m (homens).
Nas provas de nado livre , o nadadores podem escolher qualquer um dos estilos, mas quase sempre optam pelo Crawl, por ser o mais rápido. Nos revezamentos Medley, cada nadador executa um estilo a cada 100m, na seguinte ordem: Golfinho, Costas, Peito e Cra

quinta-feira, 3 de maio de 2012

nado borboleta

Nado Borboleta
Durante o nado borboleta, o corpo fica na posição horizontal em decúbito ventral. Toda a cabeça submersa (a não ser no momento da respiração) e queixo próximo ao peito (osso externo).
A pernada no Borboleta é fundamental, pois além da propulsão, também ajuda na sustentação do corpo no momento da respiração. Elas realizam movimentos simultâneos, a partir da articulação coxo-femural (com reflexo no restante do corpo - movimento ondulatório), num ritmo ascendente/descendente. As pernas e os pés encontram-se para trás, no movimento descendentes e ligeiramente flexionados no movimento ascendentes (até que os tornozelos atinjam o nível da água). O iniciante deve manter o quadril relaxado e concentrar a força no peito dos pés.
Os braços entram simultaneamente na água (fase Pegada) bem à frente da cabeça na linha dos ombros. As mãos ficam a mais ou menos 45° do nível da água, com sua palma voltada para fora, entrando na água primeiramente com o polegar. A puxada tem o padrão do "S" alongado, para cada braço, iniciando-se de forma subaquática, afastando os braços para lateral logo após a entrada na água, aproximando-se do corpo (na altura do quadril), mantendo os cotovelos altos, coincidindo com a elevação da cabeça, respiração e pernada (movimento descendente). A finalização ocorre quando as mãos passam próximos às coxas, com a palma voltada para dentro, rompendo a linha da água primeiramente com o cotovelo. Durante a recuperação dos braços, primeiramente coloca-se a cabeça na água após a respiração, depois os braços passam pela lateral do corpo por cima da água, flexionados e os cotovelos, entrando novamente bem à frente da cabeça para iniciar a fase da pegada.
Quanto à coordenação braço-perna-respiração, inicia-se a braçada com uma pernada, e durante a aproximação das mãos (na altura do quadril), realiza-se outra pernada e a elevação da cabeça para respiração. A respiração ocorre quando as mãos estão próximas ao abdome e execução de uma pernada.
Fonte: academiadeesportes.com.br
Nado Borboleta
• A natação está presente em todos os Jogos Olímpicos.
• Em 1933, o norte-americano Henry Myers participou da competição de nado de peito usando uma nova técnica conhecida como borboleta.
• Os Jogos de 1956 em Melbourne foram os primeiros a incluírem o nado borboleta como uma competição separada.
• Neste estilo, você nada com os dois braços para frente, acima da água e puxa-os para baixo e para trás das pernas. Como os braços começam a se mover em direção às pernas, você levanta a cabeça para frente e respira. Depois afunda a cabeça na água e solta o ar, movendo os braços para frente novamente. Você dá dois chutes em estilo golfinho em cada ciclo completo - em um deles, as mãos entram na água e no outro, os braços passam por debaixo do corpo.
• Muitos nadadores consideram este o estilo mais difícil.
• As competições de nado borboleta são de 100 e 200 metros.
Nado Borboleta
Imagem cedida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Crédito: Satiro Sodré

Regras

• Desde o início da primeira braçada até o começo de cada volta, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Debaixo d’água, é permitido dar uma pernada para o lado. Não é permitido ficar de costas.
• Todas as pernadas, para cima e para baixo, devem ser simultâneas. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas eles não devem se alternar em relação ao outro.
• O árbitro deve ter total controle e autoridade sobre todos os oficiais Ele deve aprovar suas indicações e instruí-los sobre todas as regras e questões especiais relacionadas às competições. Deve reforçar todas as regras e decisões da FINA e também deve decidir todos os problemas sobre a conduta do evento ou da competição, ou ainda a decisão final de algo que não esteja coberto pelas regras.
• O melhor tempo de todos os participantes nos doze meses que antecede o limite de inscrição dos jogos deve ser inscrito nos formulários e listados em ordem de tempo pelo Comitê Organizador. Os nadadores que não enviarem as marcas oficiais deverão ser considerados os mais lentos e colocados no final da lista sem nenhum tempo. A colocação dos nadadores com tempos idênticos ou de mais de um nadador sem tempo deve ser determinada por sorteio.
• Caso nadadores de eliminatórias iguais ou diferentes tenham registrado o mesmo tempo para 1/100 segundo, seja para o 8º como para o 16º lugar, deve haver uma prova de apuramento para determinar se o nadador deve passar à fase seguinte. Essa prova de apuramento não pode acontecer em menos de uma hora depois que todos os nadadores envolvidos tenham terminado a sua classificação. Se houver novo empate, nova prova de apuramento deverá ser realizada.
Nado Borboleta
Imagem cedida pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
Crédito: Satiro Sodré

nado peito

Nado Peito

Nado peito
Nado Peito é um dos quatro estilos competitivos. É também um valioso estilo de sobrevivência. Ao nadar o nado peito, o nadador está de frente na água e as ações de braço e perna são simétricas. O nadador inspira no início de cada braçada.
Nado Peito é o único estilo competitivo em que o retorno do braço é condusido sob a água e em que uma grande quantia de resistência frontal é experimentada. A ação do braço é um movimento para fora, movimento para baixo e movimento para cima com retorno em uma posição alongada.
A batida de perna do nado peito é provavelmente a mais difícil de todas as pernadas para os nadadores dominarem e pode levar algum tempo. A ação da perna é simultânea e às vezes é descrita como “chicotada". Além da respiração, a sincronia correta dos braços e pernas é muito importante.
Nadadores são estimulados a desenvolverem boas habilidades de alongamento ao realizarem o estilo peito e viradas e chegadas corretas precisam ser reforçadas. O ensino de uma "braçada parcial" nas etapas de início e virada da natação é muito importante.

Ensinando Nado Peito — Batida de Perna

Pratique a batida de perna do nado peito no deque da piscina
Pontos de Ensino
  1. Nadador fica com o rosto para baixo no deque da piscina.
  2. As pernas estão totalmente alongadas e tornozelos juntos, dedos apontados.
  3. Puxe os calcanhares para cima em direção aos glúteos.
  4. Vire os dedos do pé para fora.
  5. Mantenha os calcanhares mais ou menos ma mesma direção dos quadris.
  6. Chute para trás.
  7. Finalize com os dedos apontados.
Pratique a batida de perna do nado peito na borda da piscina
Pontos de Ensino
  1. Faça o nadador sentar na borda da piscina com as pernas juntas, calcanhares na parede.
  2. Nadador vira o pé para fora, fazendo um formato em "V" — dorsi-flexionado.
  3. Mantendo os joelhos juntos, mova os calcanhares pela parede.
  4. Faça os nadadores baterem as pernas — "chicotar" — até ambos os pés estarem alongados na frente, dedos apontados para cima.
  5. Retorne os calcanhares para a parede.
Dicas de treinamento
  • Quando o nadador estiver sobre sua barriga no deque da piscina, isto evitará que os joelhos subam sob a barriga.
  • Inicialmente, você pode ter que segurar os pés para que os dedos fiquem flexionados; traga os calcanhares até os glúteos.
  • Ajude o nadador a manter um ângulo de 90 graus nos joelhos.
Pratique a batida de perna de nado peito enquanto está na água
Pontos de Ensino
  1. Em pé com água na altura do peito, agarre a lateral da piscina, no nível da água se possível.
  2. Segurando na lateral da piscina, alongue o corpo para a posição frontal.
  3. As pernas estão alongadas, joelhos e pés juntos.

nado costa

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA - NADO COSTAS


Hoje vou falar da braçada do nado de costas. A fase da puxada se inicia quando a mão entra na água, com o braço totalmente estendido, com a palma da mão voltada para trás e com a mão entrando na linha do prolongamento do ombro. É muito comum que o aluno entre com a mão mais para dentro ou mais para fora desta linha, isto faz com que ao se aplicar a força na água, o quadril se movimente de forma errada, deixando o nado sinuoso, ao invés de rolamento teremos o quadril "dançando" de um lado para outro.
Quando a mão entra na água, deve-se afundá-la um pouco para se dar início à fase de propulsão do nado. Neste momento, o cotovelo se flexiona ligeiramente, colocando a palma da mão na posição de agarre.
Este movimento do cotovelo é muito natural portanto, em níveis iniciais de aula e em atletas jovens, não há a necessidade de se ensinar ou cobrar a "alavanca" pois, com o decorrer do tempo, este movimento sai naturalmente. Caso isso não aconteça, cabe uma ligeira correção.
No costas, encontramos o mesmo problema do crawl, um movimento de puxada, de repente se torna um movimento de empurrada e, neste momento há uma grande perda na potência, fato que deve ser minimizado com o treinamento.
Quando o cotovelo chega ao ponto máximo de flexão (90º), começa o movimento de empurrada que deve ser o mais forte e acelerado possível, terminando com a mão junto à coxa.
Novamente aqui, temos outro ponto de grande erro dos nadadores, que terminam a empurrada com a mão muito afastada da coxa, diminuindo a força da braçada no nado costas. É importante que os nadadores finalizem a mão junto à coxa, com o dedo mínimo voltado para cima, pronto para iniciar a fase de recuperação do nado.
No vídeo abaixo podemos ver alguns toques sobre o nado de costas.

o nado crawl


O estilo crawl é o mais veloz dos nados e a respiração pode ser sua maior dificuldade

Para nadar o CRAWL, convém que o iniciante:
   
1) Nade próximo à superfície da água, mantendo quadril e pernas alinhados aos ombros. Imagine que você tenta nadar por meio de um tubo estreito sem tocar seus lados. Uma boa maneira de iniciar o nado é colocar seu rosto na água e manter um constante batimento das pernas.

2) Procure efetuar uma pernada ligeira, certificando-se de movimentar por completo as pernas, para cima e para baixo. O movimento inicia no quadril e finaliza no pé, com joelhos e tornozelos relaxados. A flexão do joelho (joelho “dobrado”) é pequena e o peito do pé deve provocar certa agitação (respingos/ “splash”) na superfície da água, mas os pés devem ficar abaixo desta superfície.

3) Perceba que os braços são os grandes responsáveis pela propulsão neste estilo, onde um braço deve seguir o outro tanto através quanto sobre a superfície da água. Procure colocar a mão na água à frente da cabeça, mantendo o cotovelo levemente flexionado, fazendo com que dedos sejam os primeiros a gentilmente “cortar” a superfície da água (quanto menor for o “splash”, melhor!).

4) Aumente a velocidade na fase propulsiva (dentro d’água), flexionando o cotovelo e impulsionando a mão no sentido dos pés, desenhando um “S” (figura 1, a seguir), até que a mão alcance a parte superior da coxa, permitindo o início da fase de recuperação. Neste ponto, o cotovelo deve estar flexionado e a palma da mão deve permanecer voltada para trás, até que os dedos novamente adentrem a superfície da água.

5) Respire regularmente. O rosto deve ficar submerso, permitindo o surgimento de bolhas causadas pela expiração (pela boca e/ou pelo nariz), até você sentir necessidade de inspirar (sempre pela boca) novamente. Procure girar a cabeça lateralmente e de maneira suave para permitir a inspiração (como se a apoiasse num travesseiro, retirando metade do rosto da água) com possibilidade de “entortar” a boca ao inspirar para reduzir a chance de engolir água. Preferencialmente, execute a respiração bilateral (para ambos os lados), a cada ciclo e meio de braçada.